sexta-feira, 13 de março de 2009

Checklist - Março 2009



Chico Bento 27
História de Abertura: "O Terror dos Rios" –
Chico Bento, Zé Lelé e Rosinha saem numa emocionante jornada em busca do grande Barba Roxa, um lambari gigante que ataca todos os barcos da região da Vila Abobrinha.

Essa é a primeira parte de um projeto que eu batizei (na falta de um nome melhor) de "A Trilogia do Barquinho". Ele é composto de três histórias sequenciais, que acontecem no mesmo dia, durante um passeio de barco. Esse primeiro capítulo acontece de manhã, o segundo (que vai sair em Abril) passa-se durante à tarde e o final (Maio) acontece à noite.

Juntando as capas das três edições, o leitor terá uma ilustração completa mais ou menos assim:

Vai, campeão! Pode colecionar sem medo de ser feliz ;)


Cada capítulo é uma história fechada que pode ser entendida sem as outras duas partes, mas a experiência completa mesmo o leitor só vai ter se tiver as três edições em mãos.
Em cada uma das histórias eu utilizei um tipo diferente de humor para que a aventura não ficasse repetitiva: O primeiro capítulo é puro pastelão, com uma pegada mais leve, rápida e muita gag visual. O segundo é mais puxado pra fantasia, com algumas doses de problemas pessoais, mensagens de moral e tal. Já o terceiro volume é mais voltado pra aventura e pro terror, mexendo um pouco com magia e misticismo.




Almanaque do Cascão 14
História de Abertura: "Sabadão no shopping" –
Cascão e Cebolinha combinam de pedir aos seus pais para levá-los ao cinema para assistir ao filme do ursinho Bilu.

Essa história eu escrevi numa época em que eu usava bastante os pais do Cascão e do Cebolinha para entender todo esse conflito de gerações que existe entre crianças e adultos.

Na verdade eles vivem em realidades distintas, cada um com uma linha de raciocínio diferente. Os pais, como têm mais experiência de vida, se acham mais espertos e tentam levar os filhos mimados na conversa fiada (porque nem adianta explicar nada pra criança mesmo, já que elas se acham as donas da verdade). As crianças de hoje em dia, por outro lado, sofrem da síndrome de "Herdeiros do Mundo". Elas não sabem nem porque peidam e ainda assim se consideram mais inteligentes que os pais porque nasceram na era da internet (e ficam todos revoltadinhos quando percebem que experiência de vida conta muito mais do que saber qual é o vídeo que tá bombando essa semana no Youtube).

É uma discussão que nunca vai ter fim, como já foi visto em "Jogos de Ontem X Jogos de Hoje", "Porque eu não gosto de ir à Feira", "Barraco entre Famílias", "Perdidos no meio do nada", "Dia de Faxina no Quarto do Cascão", "O Aniversário no Parque do Ursinho Bilu", "O Jogo de Taco", "Las Cucarachas" (estranhamente rebatizada de "Ai, que Medo!" no site oficial) e etc.




Almanaque do Cebolinha 14
História de Abertura: "Isso não vai fazer bem pra minha imagem..." –
Cebolinha acaba entalando a cabeça na pia e não quer pedir ajuda pra ninguém porque isso poderia fazer mal para a imagem dele. Quem quiser ler a história online, é só clicar aqui.

Essa foi segunda versão do roteiro que eu escrevi para a história do Cebolinha entalado (na original ele ficava preso no vaso sanitário e não na pia, e algumas pessoas achavam que as crianças poderiam querer imitá-lo entrando de cabeça na privada). No fim das contas, essa nova interpretação saiu bem mais engraçada que a anterior. Ela é um prato cheio pra quem gosta de procurar referências: No início, o Cebolinha canta uma paródia da música Ragatanga (que na época fazia sucesso com o Rouge), na página 9 eu fiz uma citação à história original censurada (Cebolinha olhando pra privada) só entende mesmo quem leu a primeira versão, depois vem uma referência ao filme "As Aventuras da Turma da Mônica" (Um Amor de Ratinho) e finalmente na página 21 a Mônica comenta que vai levar à todos os banheiros do mundo mensagens de "Beleza, Verdade, Amor e Liberdade" que são os ideais boêmios do filme Moulin Rouge.

PS: O engraçado, relendo essa história hoje, é que a Mônica realmente virou uma embaixadora (não da Boa Vontade dos Esgotos, como ela sonhava ser na página 21) mas da Unicef (em 2007) e até do Turismo Brasileiro (em 2008). É, meu amigo, a vida dá voltas...