sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A Factory opens in the south...

Caray!

Faz um tempão que eu não posto nada sobre jogos aqui :P

O fato é que eu estou até agora jogando uma porrada de Guitar-heros modificados que eu baixei e, pra ser sincero, Guitar-hero já tá dando no saco (e olha que eu ainda nem joguei o 3). O Spore tropeçou bonito quando descambou pro "jogo-de-navinha". Esse papo de "buscar animalzinho/atirar na nave inimiga/identificar árvorezinha/voltar pro planeta toda hora pra upgradear vinte mil coisas" jogou uma pá de cal num jogo que até então fazia valer a pena cada minuto... Minha civilização ainda tá lá, só me falta saco pra voltar...



Enquanto isso, eu comecei o Indigo Prophecy que já de cara me parece um jogão. Mas não é um jogo pra qualquer hora tipo Guitar-hero. É um daqueles que vc precisa de uma pré-disposição (e muitas horas sobrando) pra se deixar levar por todo o climão de suspense e assassinato que querem te enfiar goela abaixo. A trama é meio pesada, vc tem entrar na pele do personagem pra fazer a experiência toda dar certo. É do caralho! Mas se vc tiver só meia-hora pra jogar, nem rola. E eu, que estou com toda a produção do final do ano atrasada, não tenho tanto tempo livre assim...



Nesse meio tempo, procurando algum joguinho casual pra me entreter entre um Chico Bento e outro, instalei o World of GOO, só de bobeira, pra ver no que dava. E fodeu. O que era pra ser um joguinho casual é na verdade um troço mais viciante que a Pipoca Doce da Vovozinha.



Eu já tinha jogado a demo que saiu um tempo atrás e, desde o início, o que mais me impressionou foi a inovação na jogabilidade. O objetivo do jogo é simples, você tem que levar os GOOs (umas bolinhas coloridas que grudam umas nas outras, construindo pontes ou torres) até o cano no fim do mapa. Mais o jogo é muito mais do que isso...



Quem jogou a demo acaba achando que o jogo vai ser uma eterna sequência de puzzles para resolver, do tipo "como é que eu vou levar essas bolinhas pretas daqui até ali?". Chegando no segundo capítulo, vc percebe que World of Goo cumpre bem mais do que promete.



A partir dali os desafios são completamente diferentes, vc se dá conta que as bolinhas coloridas têm personalidades próprias (cada uma com uma função social distinta), a direção artística é perfeita dentro da proposta esquisita e estilizada do jogo, a simulação de física é genial (ver a sua torre desabar perto da entrada do cano não é tão genial assim), a trilha sonora é digna de nota, a criatividade de cada nível é tão foda que vc passa pra outra fase já se perguntando que merda vão mandar vc resolver dessa vez... e tem até um ambiente "meio-multiplayer" onde vc pode construir uma torre (com seus GOOs extras) e competir com os outros jogadores do mundo inteiro.



Resumindo, World of GOO é um jogaço que eu recomendo pra qualquer um que quiser dar um tiro na cabeça da sua produtividade desse mês. Mais tarde eu descobri que ele teve um antecessor chamado Tower of GOO, mas como esse eu ainda não joguei, vou deixar essa história para um outro por do sol...



Eu acabei de começar o terceiro capítulo (Cog in the Machine) e até agora o jogo não decepcionou. Se vc não jogou ainda, azar o seu... eu só sei que quando eu fecho os olhos eu ainda vejo as malditas bolinhas pretas saltando pra lá e pra cá :P